sexta-feira, maio 28, 2004

Vale a pena recordar......

The Man Who Sold The World

We passed upon the stair
We spoke of was and when
Although I wasn't there
He said I was his friend
Which came as a surprise
I spoke into his eyes
I thought you died alone
A long long time ago

Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With The Man Who Sold The World

I laughed and shook his hand
And made my way back home
I searched for form and land (Alt: I searched for foreign land)
For years and years I roamed
I gazed a gazely stare
At all the millions here (Alt 1: We walked a million years)(Alt 2: With multimillionaires)(Alt 3: We walked a million hills)
I must have died alone (Alt: I must have died along)
A long, long time ago

(x2)
Who knows?
Not me
We never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World

Originally by David Bowie

sexta-feira, maio 21, 2004

Para reflectir:

“Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água do rio onde tantas vezes mergulhamos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos no silêncio das noites em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na permanência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos.

E, a tua voz oiço-a agora vinda de longe, como o som do mar imaginado dentro de um búzio. Vejo-te através da espuma que brada na areia das praias, num mar de Setembro, com cheiro a algas e a iodo. E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.

Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.

Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.”



(Miguel Sousa Tavares)

quinta-feira, maio 20, 2004

Como podem visionar, o aspecto do meu blog mudou um bocadinho.
Quero pedir imensa desculpa às pessoas que já tinham comentado nos outros posts, mas visto eu ser um coto lamme nestas cenas, apaguei todos os outros comentários e ainda ando em busca do santo graal dos blogs, ou seja da programação que faça voltar os meus comments ao normal.

É mais uma oportunidade para deixar novos comments!!

Gosto muito de todos vocês, ou não!

Espiritualismo

Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,

Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas vagamente…

Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que ideia gravitais?

Mas na imensa extensão onde se esconde
O inconsciente imortal só me responde
Um bramido, um queixume e nada mais.


Antero de Quental

domingo, maio 09, 2004

Entre as labaredas e os tambores flamejantes se encontra parte do meu ser, envolvido pela nausea da atmosfera criada!
Sinto o calor, vivo o momento, deixo-me ir por entre as cortinas de fumo.... Encontro-me.... desapareço-me...
Ouço os tambores cada vez mais fortes, sinto o impulso que me devolve ao ser.
Sinto-me viva!